Programa Indústria Solar é apresentado em Rio do Sul
Os detalhes do programa foram explicados durante evento organizado pela FIESC Alto Vale e sindicatos patronais.
Cerca de 80 empresários da região estiveram presentes no encontro, realizado na noite de terça-feira, 27 de março, no SESI de Rio do Sul. O vice-presidente da FIESC Alto Vale, Lino Rohden, deu as boas-vindas e explicou a programação da noite. “O Programa Indústria Solar é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), com a execução das empresas WEG e ENGIE, parceria da CELESC e financiamento do BRDE, CECRED e BADESC. Rio do Sul é o primeiro município a receber a apresentação deste programa”, salientou Rohden.
Em seguida, o presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, ressaltou que “Santa Catarina é o melhor polo intelectual para o desenvolvimento da energia solar”. Ele falou sobre o Programa América do Sol, que foi criado pelo instituto para disseminar a energia solar fotovoltaica. Depois, explicou a segunda etapa do Programa Indústria Solar, que consiste na instalação de painéis fotovoltaicos, para geração de energia elétrica, em micro e pequenas indústrias no estado. “Já superamos alguns desafios, inclusive sobre legislação, e agora estamos incentivando as empresas a investirem nessa tecnologia, que é extremamente confiável e com um retorno atrativo”, acrescentou. Passos comentou sobre o Selo Solar, certificação concedida para os usuários do sistema, e mostrou imagens do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar, sediado em Florianópolis, único laboratório de energia solar do Brasil. “Gerar a própria energia é uma inovação. Por isso o Programa Indústria Solar será uma referência no país. Os investimentos mundiais em energias renováveis estão superando os investimentos em fontes convencionais. Além disso, os custos também estão caindo a cada ano”, concluiu.
O público conheceu também o gerente de Departamento de Energia Solar da WEG, Harry Schmelzer Neto, que falou sobre a parceria com a FIESC. “Em alguns lugares no mundo, a energia solar é a fonte mais barata. O Brasil está caminhando para esta realidade”, argumentou. Ele mencionou como foi a primeira etapa do programa, com a instalação de sistemas em residências. “Agora o foco está nas indústrias que utilizam baixa tensão. Já tivemos 600 adesões desde o lançamento do programa, no dia 23 de fevereiro. Nosso objetivo é atender 50 mil micro e pequenas indústrias catarinenses”. Neto apresentou ainda os modelos de geradores disponíveis e como funciona o financiamento, além da relação custo/benefício. Segundo ele, dependendo de algumas variáveis, a economia já começa a ser maior que o investimento no segundo ano de uso. Para mais informações acesse www.programaindustriasolar.com.br.
Debora Claudio - Jornalista